terça-feira, 27 de julho de 2010

Preparando a viagem ao exterior – Parte 01: Da compra da passagem até o embarque.

Para iniciantes e alguns já iniciados...



Hoje, vou começar a postar, a pedido de alguns amigos, algumas dicas para uma viagem ao exterior. Vou tentar passar algumas experiências bem sucedidas de aquisição de passagens, reservas de hotéis, menores tarifas e alguns assuntos que são indispensáveis para uma boa e tranqüila viagem.

Se você não tem muita intimidade com reservas de bilhetes ou hotéis pela internet, a melhor maneira ainda é buscar a ajuda de uma agência de viagens. Você pode acabar pagando um pouco mais caro, mas pode ter algumas facilidades de pagamento, além de já sair do Brasil com tudo resolvido e com certas preocupações a menos.

Mas, fique atento: mesmo contratando uma agência de viagens, você pode ter algum tipo de desconforto... principalmente em relação a horários de vôos e localização de hotéis. Procure pesquisar bastante antes de fechar qualquer coisa.

De qualquer maneira, se você vai fechar com uma agência, continue lendo também. Algumas das dicas podem ser úteis.


Passagens:


Horários de vôos: Na hora de escolher o seu vôo, cuidado com a economia. Sites de pesquisa de preço prometem oferecer as melhores tarifas. Até aí, pode ser verdade, sim. Mas, em alguns casos, são feitas até 3 conexões (para aproveitar trechos de menor valor) e sua viagem que duraria de 12 a 14 horas pode durar até 20! Isso, sem contar os transtornos de desembarque, retirada de bagagem, check-in em outra companhia... por aí vai. É preciso lembrar que uma viagem internacional normalmente é um processo mais estressante do que as demais viagens, já que os procedimentos são mais demorados e mais numerosos. O barato de escolher trechos muito atrativos financeiramente pode sair caro e o descanso pode virar chateação. Procure o vôo internacional saindo da cidade mais próxima à sua. Tentar coordenar idas de ônibus ou outros trechos de avião para outra cidade em função das variações no preço do bilhete internacional pode ser uma troca nada prática.

Compra dos bilhetes: Ir diretamente aos sites das companhias aéreas para aquisição de bilhetes é, quase sempre, a melhor maneira de se adquirir as passagens. As empresas costumam oferecer valores até 16% menores que em lojas – como eles mesmos chamam – as agências de viagens. Normalmente, as companhias permitem o pagamento em até 5X do cartão de crédito ou à vista em Boleto Bancário. Para pagar no cartão, lembre-se de que as operadoras de cartões de crédito “prendem” o seu saldo com o valor total do pagamento e vão liberando o saldo à medida que as prestações vão sendo pagas. Cuidado, portanto, para não “empatar” o seu cartão de crédito. Quanto antes a aquisição das passagens for feita, quanto antes você libera saldo até mesmo para utilizar na viagem.

Escolha de assentos: Essa pode parecer uma dica boba, mas já tive alguns problemas e hoje já tomo minhas precauções. Tenho uma inflamação crônica no joelho direito e não consigo ficar muito tempo com a perna dobrada (doença contra preguiçoso)!!! Ou seja: preciso sempre escolher o assento correto. Fora isso, os aviões que fazem trechos internacionais costumam ter conjuntos de poltronas da seguinte maneira: 2 + corredor + 4 + corredor + 2 ou 3 + corredor + 4 + corredor + 3. O mapa abaixo (do Boeing 777) vai ajudar a explicar o que quero dizer.


Como a viagem é longa e a necessidade de idas ao banheiro, esticadas de pernas e caminhadas no corredor é recorrente, a minha dica é que se avalie o número de pessoas que vão viajar juntas, para agrupá-las e evitar incomodar e ser incomodado por passageiros que você não conhece. Evite poltronas próximas aos sanitários (que, num primeiro momento, pode parecer um conforto), porque, logo depois do serviço de bordo, formam-se pequenas filas nos corredores e o abre-e-fecha das portas pode irritar até o mais calmo dos seres. Se você tem pernas compridas, escolha a fileira da saída de emergência – mas só se você se sentir capaz de operá-la (o que nunca esperamos que vá ser necessário), é claro! Outra dica – essa, para os que não gostam muito da sensação de voar: escolha as poltronas nas fileiras mais centralizadas no sentido longitudinal, de preferência, mais próximas das asas (podem e devem ser na janela – ver o sol nascer e se pôr lá acima das nuvens é uma bênção!). Você pode ter a asa um no meio do caminho da vista, mas você ganha em estabilidade. A cauda, por sua vez, balança um pouco mais e causa certa estranheza... principalmente para os iniciantes. E, para terminar: como a aeronave vai afunilando na parte traseira, reduzem 1 poltrona e o espaço fica mais apertado. Se estiver comprando os bilhetes através de agência, peça para que já seja feita a marcação dos assentos, para evitar esse tipo de transtorno. Se você vai comprar o bilhete pela internet, você mesmo pode fazer a reserva dos assentos.

Cópias dos bilhetes: Ao fazer a aquisição pelo site ou pela agência, tenha sempre uma cópia sobressalente dos bilhetes. Se estiver viajando acompanhado, deixe uma cópia deles e de outros documentos – vou falar disso mais adiante – com a(s) outra(s) pessoa(s). Os bilhetes impressos não são necessários para o embarque em si (já que a identificação é feita por meio do passaporte). Mas, nele estão as informações das quais você vai precisar para saber suas escalas, conexões, horários corretos e antecedência sugerida para chegada aos aeroportos – até mesmo para preencher as fichas de entrada nos países. Tê-los em mão ajuda, também, a solicitar traslados, taxis, informações e outros serviços de transporte nos hotéis no exterior.


Check-in e embarque:

Chegada no aeroporto: Para embarques internacionais, recomenda-se a chegada ao aeroporto com 3 horas de antecedência. É isso mesmo... parece muito, mas não é tanto. Como minha querida avó Ivone dizia: “É a gente que espera o trem... não é o trem que espera a gente!”. Essa frase sempre martela na minha cabeça quando vou viajar e, mineiríssima que sou, cumpro à risca.

Estacionar o carro: Verifique com antecedência os valores para estacionamento, se você está indo pegar o vôo em outra cidade. Dependendo do aeroporto, pagar as diárias do estacionamento pode ficar mais barato que outros tipos de traslados.

Registro de saída de eletrônicos: Você deve ir a um posto da Polícia Federal no aeroporto e fazer o registro de todos os equipamentos eletrônicos com os quais você estiver viajando. Isso vai evitar taxação dos itens no seu retorno, já que você terá uma comprovação de que já saiu do país com eles. Alguns equipamentos dispensam registro: celulares (exceto IPhones), produtos que tenham selo de fabricação no Brasil, câmeras fotográficas de baixa resolução e outros, que devem ser checados com os agentes. Você receberá uma via do formulário e deve carregar em local de fácil localização para apresentação na alfândega na volta, caso necessário. Esse procedimento, apesar de simples, pode ser mais demorado e estressante do que parece. Muitos deixam para a última hora, muito em cima do horário do vôo e nem sempre há agentes suficientes para atender a todos e, normalmente, esses postos de atendimento estão localizados em pontos “fora de mão” dentro dos aeroportos. Esse registro não precisa, necessariamente, ser feito no dia do vôo – pode ser feito antes – e, uma vez feito, o formulário pode ser guardado e apresentado nas próximas viagens (não tem validade).

Bagagem: A bagagem deve ser despachada no momento do check-in e você, então, já estará livre para tomar outras providências apenas carregando sua bagagem de mão.

Dependendo da Cia Aérea, a franquia de bagagem varia. Por exemplo, companhias com a Gol e a TAP permitem 2 volumes de 23kg cada, uma vez que a KLM e a AirFrance, permitem 2 volumes de 32kg cada. Essa informação deve ser verificada com a Cia Aérea e à essa informação deve ser dada muita atenção, já que as tarifas por excesso de bagagem costumam ser exorbitantes, cerca de USD 25 por quilo excedente. Coloque tudo o que não for permitido carregar na bagagem de mão na bagagem despachada e carregue os objetos de valor na bagagem de mão. Se quiser ser mais cauteloso, deixe uma cópia de alguns documentos nessa mala, caso perca algum no manuseio ao longo da viagem.

Identifique sua bagagem a ser despachada com etiquetas próprias, plásticas, que não se rompam nem tenham seu texto apagado com facilidade. Em caso de extravio – bate na madeira! – sua bagagem vai ser facilmente identificada. Além disso, personalize suas malas, com algo chamativo – fitas, adesivos, qualquer coisa que facilite sua identificação nas esteiras de bagagem por onde passar.

Uma dica que gosto de dar é em relação aos cadeados. Uso cadeados nas minhas malas, sim. Mas, evito utilizá-los nas viagens de avião. Deixo para utilizá-los nas viagens de trem ou para deixar as malas no hotel. Como as malas são manuseadas de maneira um tanto quanto abrutalhadas, já tive várias malas “avariadas”, com seus zíperes quebrados e acabei tendo dores de cabeça em função disso. O que adotei há alguns anos, já, é o uso de lacres plásticos – não os das Cias Aéreas que são de fácil ruptura: encontrei esse modelo muito bom que tenho usado com freqüência e não tenho tido mais problemas. Isso evita a alavanca criada quando um cadeado agarra em outra estrutura de outra mala e evita as rupturas. Deixo uns extras na bagagem de mão, caso eu precise abrir a mala entre uma conexão e outra. Para romper esse lacre, normalmente uso as chaves que acabo tendo que carregar comigo mesmo... de casa, do carro, etc. Para as viagens de trem ou para deixar as malas no hotel, dou preferência para os cadeados numéricos que dispensam a chave e me dão a tranqüilidade de menos uma coisa passível de perder!



Para a bagagem de mão, a sugestão é de levar consigo itens imprescindíveis como documentos, máquinas fotográficas, notebooks, remédios, e uma muda de roupa para o caso de extravio de bagagem – bate da madeira 2 vezes!!! Como a pressurização e condicionamento de ar no avião ressecam muito o nariz, leve um vidrinho pequeno com soro, para ir pingando aos poucos. Faz muita diferença e aumenta o conforto da viagem. Fique atento aos itens que NÃO podem ser carregados dentro do avião:

× Conteúdo líquido superior a 100 ml (exceto remédios, que devem ser comprovados mediante apresentação de receituário);

× Nenhum tipo de produto inflamável;

× Nenhum tipo de utensílio perfuro-cortante (tesouras de qualquer espécie e tamanho, pinças, alicates de cutícula, facas, canivetes – nem aqueles mais inocentes! –, agulhas, alfinetes...). Evite qualquer – mas, qualquer coisa mesmo – que possa causar algum constrangimento. Ao passar no raio-X, você vai ter que abrir sua bagagem de mão, e não será detido, nem nada, mas vai ter que se desfazer do utensílio ou voltar ao balcão de check-in para despachá-lo.

× Raquetes de tênis, tacos de golfe, e outros equipamentos esportivos podem ser recusados. Informe-se antes.

× Para outros itens que não podem ser transportados na bagagem de mão, verifique o site da ANAC.

Free-shop e sala de embarque: Os free-shops – Dufry, como são chamados após a abreviação de Duty Free – estão disponíveis para os passageiros de vôos internacionais tanto na ida, quanto na volta da viagem. Aquelas 3 horas de antecedência parecem pouco tempo face aos atrativos da loja. Os brasileiros são famosos pelos preços e pela variedade de produtos. Antes de partir, já dê uma olhada e, se preciso, reserve os produtos que tem a intenção de comprar. Pague e pegue na volta! Vale a pena comprar perfumes, maquiagem, uísques e vários outros produtos, mas é preciso checar a disponibilidade das marcas desejadas. Lembre-se que o valor limite de comprar registradas em cada passaporte é de 500 dólares. Caso compre algum item eletrônico, guarde MUITO bem a nota fiscal para apresentar na alfândega na volta, caso seja necessário.

O embarque: Fique atento a qualquer alteração no embarque. O portão pode mudar a qualquer momento e as distrações – principalmente do Free Shop – podem nos fazer não prestar atenção. Com uns 20 minutos de antecedência do horário de embarque previsto, vá até o portão e confirme com os funcionários da companhia ou no painel. Com essa antecedência, você tem tempo de percorrer a sala de embarque com calma, caso o vôo tenha sido transferido para outro portão. Outra dica: nada de aflição de ficar em pé na fila, aguardando. As companhias têm o hábito de chamar os passageiros prioritários primeiro: idosos, passageiros acompanhados de crianças, etc. Logo depois, pode ser que chamem os passageiros das fileiras mais profundas e depois os da frente. Calma! O avião não sai sem você e o seu lugar está marcado. O único inconveniente é você ter um pouco mais de dificuldade de acomodar sua bagagem nos compartimentos.

Bagagem de mão acomodada, cintos afivelados, instruções de emergência assistidas, tenha um excelente vôo! Volto, depois, com a postagem de várias outras dicas!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Allons enfants de la Patrie!!!

Como Paris é minha queridinha, hoje, no dia da Revolução Francesa, resolvi postar sobre a cidade Luz. Tem uma pontinha sobre Strasbourg também, cidade de sonhos na fronteira com a Alemanha.

O 14 de julho é um dia de muita festa na cidade. Durante esta semana, a bandeira Bleu, Blanc, Rouge é hasteada no Arco do Trinfo. É uma bandeira enorme que flamula no vão do arco, trazendo um toque especial à visita... Além disso, fica ensaiando sobre o céu a esquadrilha da fumaça francesa, que, no dia, rasga o céu com as cores que simbolizam a liberdade, a igualdade, e a fraternidade. São montados palanques na Place de La Concorde, onde as autoridades discursam e se encontram.

Em 2001, tive a oportunidade de estar por lá nessa época. Tirei essa foto típica de turista com a flâmula ao fundo. Um desfile militar apresenta as Forças Armadas de várias regiões do mundo, há os discursos presidenciais... bem ao estilo do nosso 7 de setembro.


Para quem curte uma festa mais animada, vale a pena ir para as ruas à noite. Milhões de pessoas vão para as margens do Sena ver a queima dos fogos de artifício e a iluminação especial feita na torre Eiffel. É tudo muito mais animado e organizado que a festa de ano novo, que é bem fraquinha... perto das nossas, então... Mas... atenção: é preciso organizar a volta para o hotel! Os metrôs ficam muito, muito, mas muito lotados mesmo. Os ônibus também circulam empapuçados e os taxis não fazem hora extra, não... Se o ânimo da festa permanecer, vale a pena voltar para o a pé.

O vídeo abaixo exemplifica o investimento - a cada ano, uma novidade - que os parisienses fazem em nome da festa. A iluminação faz a torre Eiffel dançar! Isso mesmo...



Em 2007, estava em Strasbourg no dia da festa. Aproveitamos o feriado nacional para assistir os desfiles e discursos pela televisão e à noite fomos à Ponte Coberta, antiga porta de entrada da cidade murada, onde a festa acontece. Foi bom sentir de perto o patriotismo francês. Na volta, um cachorro quente de salsicha branca, herança alemã!


Então... "Allons enfants de la Patrie... Le jour de gloire est arrivé!"

terça-feira, 13 de julho de 2010

Inércia X Atitude

"Por inércia, um corpo em repouso tende a permanecer em repouso".
1ª lei de Newton

Essa semana recebi um e-mail com esse vídeo. Para mim, ajudou na reflexão sobre até quando vamos ficar alheios aos problemas e às dificuldades do mundo. Até quando vamos ficar assistindo, aguardando, acomodados, inertes, parados? "Ah..." - pensam alguns - "só EU vou fazer?". Não adianta... enquanto não tivermos atitude diante das questões que nos são apresentadas, não daremos nem, ao menos, um mínimo passo. Atitude cabe na minha mala. Como diriam os meus avós: "é preciso ter expediente"!

O Canto do Trabalhador, do Casuarina (grupo de samba que tenho ouvido diariamente), diz algo que casa muito bem com essa atitude, ainda que humilde, que precisamos buscar:
"Vamos trabalhar sem fazer alarde,
pra pisar com força o chão da cidade.
A vida não tem segredo.
Quem sentado espera a morte, é covarde.
Mas, quem faz a sorte é que é de verdade... é só acordar mais cedo".

Ajudando a arrumar a mala...

Algumas coisas me emocionam demais. As conquistas alheias mexem demais comigo, por exemplo. Ver alguém se deliciando com um sonho realizado é algo que me acrescenta alguns anos de vida. Mais ainda me encanta quando posso fazer parte dessas realizações. Esse ano está sendo, para mim, um ano de vitórias, de conquistas, de sonhos realizados... Sei, portanto, o peso que isso tem e o esforço despendido para quem persegue um objetivo. Acho que é por isso que me deleito a observar e a admirar a vitória. E, quando recorrem a mim em busca de ajuda, visto a camisa, compro a causa e quero ver um sorriso, um par de sorrisos, um grupo de sorrisos!

É estranho tentar revisitar o momento em que a gente se torna referência para alguns. Não me lembro ao certo quando isso aconteceu comigo. Acho que tudo vem, também, da observação alheia. Cai por terra, nessa hora, o mito de que vivemos em um ambiente onde não se admira quem alça um vôo, quem sobe um degrau. Virar referência é prova de confiança. Mas, confiar em alguém também é mostra de mente aberta. O músico americano Frank Zappa disse uma vez que “a mente é como um pára-quedas... só funciona se abri-lo". E uma vez que conhecimento não ocupa espaço, a matemática acaba ficando simples.

O velho clichê de pegar o cavalo selado pode estar batido demais, mas não perde o seu valor. As oportunidades passam na vida como cavalos selados e, para montá-los, é importante estar no local certo, no momento certo, sim. Mas, sobretudo, é importante saber como montá-los. É imprescindível, ainda, estabelecer focos e prioridades. É aí que alguns amigos têm me buscado no processo de suas conquistas, principalmente, das viagens. Viagens morais, sim, viagens filosóficas, sim e, as viagens onde mais consigo embarcar junto, as viagens, viagens mesmo, dessas... de avião.

Nos últimos meses, me vi sonhando junto, planejando junto, tremendo junto, pelejando junto, feliz junto... junto de alguns amigos queridos meus. Algumas viagens já se realizaram e outras ainda estão por vir. Com as viagens vêm a multiplicidade de eventos, novidades, informações e, especialmente, de interpretações. A primeira das grandes viagens é sempre um martírio inicial, é o primeiro passo para uma doença que, quando contraída, não há remédio que cure... aliás, nem cura se busca. Ser picado pelo mosquito viajante é um privilégio que abre a mente que não se fecha nunca mais.

Poder ajudar nesses sonhos tem virado uma boa rotina. Quiçá uma futura carreira. Por ora, só o compartilhamento das dicas, apontando atalhos, ajudando a evitar erros já cometidos e ajudando para que os olhos se abram a todo e qualquer estímulo que vier. E, no retorno, a observar o brilho diferente nos olhares e a mudança no tom da voz. Que venham as novas e múltiplas viagens. Que eu faça parte delas, do jeito que der. Vindo novos amigos ou novos destinos, que eu possa continuar sempre pronta aos que me pedirem ajuda para arrumar a mala.

Criado por Renata Goretti