Paris - Nuit de Noël

24/12. Véspera de Natal. Decidimos ir cedo à casa da tia Rô. Telefonemas, instruções e endereços depois, chegamos ao apartamento deles, muito próximo do estádio do Paris Saint-Germais, do lado do Parc des Princes. Estava montada uma feira na rua. Produtos das melhores qualidades. Preços, nem tanto. Cerejas e morangos como eu não via há um tempo... Peixes, salames, e flores! Tinha de tudo. Fomos tomar café/almoço com eles por lá, já que os croissants do café do hotel já haviam sido devorados.

Conversa vai, conversa vem, resolvemos ir à Torre. Não dá pra passar por Paris sem ir lá. Vantagem do inverno: sem fila. Desvantagem: muita coisa não se via, por conta da névoa.. hehehe. Mas, é sempre bom estar lá e Paris se mostra cada vez mais linda.

Resolvemos encontrar o Danilo, Alessandra, Rômulo e Juta (a namorada Finlandesa dele...) na pista de patinação do Hotel de Ville. Pagação de mico à parte, nos divertimos horrores. Sem tombos. Consegui até fazer umas gracinhas no gelo. Saímos de lá, passamos no hotel e depois fomos para a ceia de Natal franco-brasileira. Camarão, Peixe Vietnamita com molho branco, arroz da Jussara (hehehehe) e, de sobremesa, as famosas Gaufres (waffles cobertos com nutela e chantilly) - perfeitas!!!

Beijos para todos. FELIZ NATAL. JOYEUX NOËL.

Londres, dia 04 (filaaaaa) e chegada a Paris.

No quarto dia, o último dia da capital britânica, não tínhamos muito mais a fazer. Nosso trem para Paris era previsto para 15:02h, mas fomos aconselhados de chegar à estação entre 11 e 12:00h. E isso fizemos. Chegando à estação de St. Pancras, a surpresa: o motorista do taxi nos avisou: "I believe you are about to have a big problem!". Pedimos informações aos funcionários do Eurostar e a orientação era de entrar... na fila!!!

A fila estava virando por trás da estação. Havia ali pessoas que estavam querendo embarcar desde domingo. Alguns haviam vindo de longe para fazer a conexão do Eurostar que não existiu. Nosso bilhete nos daria prioridade para embarque até o dia seguinte, mas os funcionários garantiram que todos os que estavam ali na estação embarcariam. Duas horas e meia de fila depois, acabamos encontrando um brasileiro na chegada aos guichês, que conversou qualquer coisa com seu colega e... embarcaríamos em seguida. Por acaso ou não, pegamos o trem do horário exato previsto. E ainda ficamos com um dos nossos bilhetes de 1a. classe que a Laura usou com prazer.

Serviram café, chá e sanduíches na fila. Do tratamento que tivemos dos funcionários do Eurostar, não podemos reclamar. Até ajuda para carregar bagagem eles estavam oferecendo. Pedidos de desculpas eram anunciados a cada 5 ou 10 minutos nos alto-falantes e, depois, no trem. Ficamos sentados um pouco no chão da estação - que estava lotada - e aproveitamos para reabastecer as forças. Logo fomos chamados ao embarque e a viagem correria bem, exceto por mais um atraso de quase 1 hora em função de um problema com um trem na linha de Lilly. A chegada em Paris, à Gare du Nord, também foi gelada. Estava bem mais quente que Londres - 6 graus. Mas, ainda sim, muuuuito gelada. Um francês com muita cara de gângster nos ofereceu um carro para os 5 até o hotel. Queria cobrar 120 euros por um trecho que ser percorre com 20 euros. Mon Dieu!!!

Nosso hotel é o Innova Montparnasse, no Boulevard Pasteur. Recomendo. Hotel simples, poucos hóspedes. Café da manhã excelente. Metrô na porta (mesmo). Linhas 6 e 12, que nos levam a quase todos os lugares, com poucas baldeações. Nos recomendaram um restaurante (uma bodega familiar) a alguns metros do hotel. Le Baribal (rue de Vaugirard, 186). Comida e atendimento nota 10! A senha aqui é falar que é Brasileiro... Depois de um belo Haddock ao molho de ervas com espinafre e uma típica Mousse au Chocolat parisiense, cama e a demain!

Londres, dia 03

O terceiro dia em Londres foi meio perdido. Como somos mineiros de carteirinha e, como diria a minha vó: "é o Mineiro que espera o trem, não é o trem que espera o Mineiro", decidimos ir até a estação para ter notícias mais corretas sobre a pane no transporte do Eurostar. Uns dias antes, nos informaram que o Eurostar tinha parado as atividades por 3 dias por causa da neve. Aparentemente, uma pane elétrica em função da neve "fofa" teria sido a causa. Fomos aconselhados pelos funcionários do Eurostar a irmos para a estação com antecedência no dia do embarque porque haveria lugares suficientes, já que eles estavam disponibilizando trens extras.

Mais tranquilos, optamos por um dia mais light, sem estravagâncias.

Lndres, dia 02: Neve, muita neve!!!

Neve, muita neve: Nosso segundo dia em Londres foi histórico. A Inglaterra estava presenciando a maior nevasca do último século. Os Druídas (segundo informações do meu querido amigo Gui) estavam comemorando o dia mais curto do século em Londres.











E foi mesmo. Por ser solstício de inverno, o dia amanheceu às 8:30 e anoiteceu às 16:00. Isso mesmo!!! 16:00 e noite! Para matar a curiosidade de alguns, seguem algumas fotos. Todas as fotos acima, em um intervalo de 1 hora, mais ou menos.





As duas últimas, esquentando os ossos em um Pub em frente a Abadia de Westminster e o jantar do Restaurante Garfunkel, na Leicester Square (Atendimento um pouco fraco, mas comida muito boa. Vale pedir o famoso Fish and Chips Londrino). Ainda tem mais fotos pra postar e mais historias pra contar. Sobretudo sobre a confusao do Eurostar. Ficam pra depois. Ate mais!

Londres, dia 01.

Londres, dia 01: Chegamos no dia 20/12 pela manhã, depois de uma conexão gelada no Aeroporto de Lisboa. Lá, estava -2 graus e o terminal novo que, inaugurado 4 dias antes, estava sem calefação. Um gentil funcionário nos convidou a esperar em uma sala do terminal antigo. Vários vôos estavam atrasados e alguns da British Aiways inclusive tiveram que passar pelo procedimento de "Icing" das asas, que é a retirada do gelo que se forma durante o vôo. Acho que era uma amostra do que iríamos encontrar no dia seguinte.

Como estamos em 5 nessa viagem, qualquer traslado é complicado. Por isso, pegamos o metrô (claro, infinitamente mais barato do qualquer shuttle) do Heathrow até Bayswater Station, fazendo uma conexão para a linha verde (District Line) em Earl`s Court. O metrô vai passando pelos subúrbios de Londres. Havia nevado muito no dia anterior, o que podíamos ver no caminho. A cada abertura das portas, um pedido nosso: "Fecha, porta, fecha!"

Uma pequena caminhada da estação até o nosso hotel, numa simpática praça, a Princess Square. No caminho, já havíamos escolhido o restaurante onde teríamos nosso almoço/jantar: Bella Italia, Há restaurantes desse por toda Londres. Comida muito boa e muito acessível. Como sempre há um brasileiro em cada canto do mundo, o garçom que nos atendeu não podia ser diferente.
Estava muito frio. Temperatura: ZERO. Saímos para encontrar casacos, gorros e luvas que dessem conta do recado. Anoiteceu por volta de 16:40h.

Uma nova viagem começa hoje...

Queridos,

hoje começa mais uma das minhas viagens. E, nostalgicamente, já vou me lembrando de outras.
Pariremos em alguns minutos rumo ao Rio, onde vamos embarcar no vôo para Londres, com conexão em Lisboa.
Na certeza de que vou me lembrar de cada um em cada lugar diferente onde pisar, levo vocês todos nessa minha mala. Que vai voltar ainda mais cheia. Aliás, mais cheia do que jamais esteve.
Nosso próximo encontro será em Londres.